Quando menos se espera, aquela batida aturde e quebra um silêncio (que aparentemente era o melhor "barulho" que poderia escutar). Com reciprocidade também utilizamos de educação, tendo a atitude de abrirmos a tal porta para quem a bate. Nós mesmos deixamos os caminhos abertos, pior é que sempre facilitamos aberturas para "aquilo" que mais nos atinge. Dessa vez tinha decidido que não quero mais ser educada quem quiser bater que bata, e bateu... bateu... e mais uma vez deixei adentrar... tomou conta. Sim esta aqui dentro. Educada pra entrar mas não para sair, não me deixa hora marcada, a unica coisa que sei é que vai e principalmente que volta. Abrirei mais uma vez (fato) e vai ser no fundo por querer (do mesmo jeito que agora) pois é através dessa tristeza que bate aqui dentro que a felicidade tem um gosto melhor e intenso (mesmo que apareça por um pequeno instante).
